Série: O novo normal para as pequenas empresas - Parte 1 - As novas formas de vender
Rafael Spada • 7 de julho de 2020
As novas formas de vender

A pequenas empresas têm mostrado uma capacidade de inovação talvez não imaginada antes da pandemia. Seja por conta da necessidade para continuar a manter o negócio em operação ou por alguma oportunidade que viram, o que é normal em momentos de crise. Um ponto de inovação foi na forma que os pequenos empresários encontraram para vender seus produtos e/ou serviços.
Não podemos dizer que vender já foi a tarefa mais fácil de se fazer, porém, precisamos destacar que realizar vendas nos dias atuais é bastante complicado, seja pelo recesso da economia, pelas portas fechadas de comércios e prestadores de serviço ou ainda pela vigorosa concorrência.
Dentro desse cenário pandêmico, os pequenos empresários precisaram criar novas formas de entregar valor, ou seja, precisaram fazer seus produtos e serviços serem entregues de outra forma. Os bares e restaurantes que não entregavam, providenciaram emergencialmente um motoboy e disponibilizaram contatos para os pedidos. Lojas de confecções prepararam sacolas e mais sacolas em condicional. E na Gnius, por exemplo, os cursos foram disponibilizados em uma plataforma online.
E por falar desse canal, é notável o fato de que as compras online presenciaram um crescimento mais que significativo, em abril, segundo o Compre&Confie, o e-commerce brasileiro cresceu 81% em relação ao mesmo período do ano passado e registrou um faturamento de R$ 9,4bi.
A nova forma de fazer vendas fez ganhar força um movimento que já vinha aparecendo bem, mas que ainda não havia conquistado todo o espaço para mostrar seu potencial dentro das pequenas e microempresas: as vendas por aplicativos e redes sociais.
Além disso, surgiu a necessidade de abrir novos canais de recebimento. Nos últimos 3 ou 4 meses uma revolução aconteceu e WhatsApp, Instagram e o Facebook se tornaram canais comerciais de grande valor para os pequenos empresários pois são ferramentas gratuitas (no modo orgânico) para se chegar ao consumidor. Além disso, os meios de pagamento como PagSeguro, NuBank, PicPay entre outros (até o WhatsApp) são os queridinhos para agilizar as transações comerciais.
E então o pequeno empresário conseguiu se sentir parte de uma (re)evolução. É, de fato, uma coisa simples, mas que se torna complexa quando olhamos para a resistência dos mais conservadores, da defasagem de infraestrutura de TI em várias partes do país e da falta de investimento por parte de muitos empreendedores em atualização profissional.
É difícil prever cenários reais na atual situação, porém se percebem algumas tendências que mostram o amadurecimento de inovações que surgiram durante essa pandemia e também a permanência e concretização como forma definitiva de adaptações de modelos que foram realizadas em ordem de diminuir o fechamento dos pequenos negócios e que demonstraram ser práticos, agradáveis aos clientes e facilitaram (e muito) a realização das vendas.
Gostou do post? Então compartilhe nas suas redes sociais!

Explorando as tendências futuras no mundo dos negócios e da tecnologia, o LinkedIn Notícias oferece um vislumbre empolgante de 2024 com "Big Ideas 2024: 15 tendências que irão pautar o mundo". Este artigo, rico em insights, abrange desde as complexidades ambientais e econômicas no Brasil até as inovações em inteligência artificial e mudanças no mercado de trabalho. Essas tendências sinalizam evoluções significativas em várias áreas, refletindo a interconexão entre tecnologia, economia e sociedade. A seguir, um resumo detalhado dessas tendências, destacando os principais pontos discutidos no artigo. Dilema Ambiental do Brasil : Equilíbrio entre a preservação da Amazônia e a extração de petróleo. Aumento dos 'Desaposentados' : Pressões financeiras levando idosos a retornar ao trabalho ou adiar a aposentadoria. Expansão de Chatbots Especializados : Desde bots jurídicos até entretenimento, uma nova era na interação humana-tecnologia. Incertezas no Mercado de Apostas Esportivas : O setor no Brasil enfrenta desafios regulatórios. Medo de Obsolescência no Trabalho (FOBO) : Impulsionando a necessidade de requalificação profissional. 'Grande Negociação' entre Geração Z e Empregadores : Mudanças nas relações de trabalho e expectativas. IA no Recrutamento : Utilizada tanto para criar quanto para identificar currículos e candidaturas falsas. Influenciadores na Academia : Crescimento dos cursos relacionados à economia dos criadores de conteúdo. Adaptação do Streaming à Realidade Financeira : Mudanças nos modelos de negócios das plataformas de streaming. Economia Além do PIB : Foco em sustentabilidade e bem-estar social nas medidas de progresso econômico. Inovações em Ensaios Clínicos com IA : Uso de "pacientes sintéticos" para testes mais inclusivos. Foco na 'Economia do Sono' : Investimentos em dispositivos e serviços relacionados à qualidade do sono dos trabalhadores. Flexibilidade dos Executivos C-Level : Crescimento do trabalho fracionado entre executivos. Turbulência nos Voos : Impacto das mudanças climáticas na segurança aérea. Desafio do Declínio Populacional : Nações repensando políticas sociais e de bem-estar familiar. Estas tendências sinalizam importantes mudanças e desafios que esperamos enfrentar em 2024.